O vereador Adriano Coletor Tigrão, registrou um boletim de ocorrência após desentendimento com um médico em frente à UPA Central da cidade de Taubaté.
O vereador foi acompanhar à UPA uma munícipe com de Covid-19, mas não entrou na unidade com ela.
Mais cedo, na mesma quarta-feira, a mulher consultou-se com um médico e obteve um atestado que seria referente ao período em que esteve na UPA. Horas depois, ela retornou ao local para fazer o teste de Covid-19, já que sua família contraiu a doença e ela ainda não tinha comprovação de que estava ou não infectada. O teste seria para que ela conseguisse outro atestado, dessa vez de 15 dias, para que entregasse em seu trabalho.
Após ter sido informada pela enfermaria de que poderia realizar o teste em outro local, o médico teria saído de sua sala e ido até a calçada, onde estava o vereador, e perguntado o que o parlamentar fazia ali.
“O médico saiu de lá gritando com celular na mão, perguntando o que eu estava fazendo ali, que era para eu estar na Câmara. Falei que não estava ali para bater boca nem para fiscalizar a saúde, que sou pago pelo imposto dela, que era para ele colocar a máscara porque estava sem. Eu estava quieto, de braço cruzado”, afirmou Adriano.
O vereador também disse que o médico teria tomado o atestado das mãos da munícipe.
No final das contas, a mulher e o parlamentar foram à outra unidade de saúde, onde ela conseguiu o teste de Covid-19, que deu negativo, e o atestado de 15 dias, sob alegação de que familiares da mesma casa estavam infectados com o vírus.
A Secretaria de Saúde de Taubaté não comentou o caso.
Download | Léo Poli | R3 Notícias
