A Sabesp emitiu uma nota, na terça-feira (19), informando que a água fornecida em cidades do Vale do Paraíba é potável e que ela não oferece riscos à saúde da população da região. O comunicado foi emitido após informações que circularam na internet sobre um suposto vazamento químico na água fornecida.
Na internet, mensagens circulavam alegando que a Sabesp havia emitido uma recomendação para que os usuários não consumissem a água, devido a um vazamento de produtos químicos em uma fábrica de Caçapava.
Em nota, a companhia informou que tem investigado as reclamações feitas por moradores que relataram o recebimento da água barrenta e com gosto e que fez ajustes no sistema de tratamento da água.
Confira a nota:
“A Sabesp informa que tem investigado as causas das reclamações com as autoridades competentes, que, em conjunto com a Companhia, intensificaram pesquisas e vistorias na região nos últimos dias.
Apesar do desconforto percebido por alguns clientes há alguns dias, ajustes no sistema de tratamento para se adequar às condições do manancial asseguram que a água atinja os parâmetros previstos pelo Ministério da Saúde (Portaria GM/MS nº 888/2021). A água fornecida é potável e não oferece riscos à saúde.
Vistorias em imóveis de clientes que buscam os canais de atendimento estão sendo realizadas sistematicamente para verificação.
A Sabesp segue monitorando as etapas de tratamento, que garante a qualidade da água destinada ao abastecimento, das redes de distribuição até a chegada ao cavalete na entrada dos imóveis dos clientes”.
Reclamações
Moradores de Taubaté e de Pindamonhangaba reclamaram que estavam recebendo, há quatro dias, água barrenta e com gosto. Segundo eles, o problema no abastecimento acontecia pelo menos desde sexta-feira (15).
Na ocasião, a Sabesp afirmou que a água fornecida estava dentro dos padrões e apta para consumo.
Em Taubaté, os principais relatos eram da região central e do bairro Bosque da Saúde. Em Pinda, moradores de diversos bairros reclamaram, como os da Vila São Benedito.
De acordo com os relatos, a água estava com cheiro químico e gosto de azeite. Por isso, muitos tiveram que comprar água no mercado para os afazeres básicos do dia a dia.
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