O final de semana na RMVale foi marcado por homicídios e tentativas violentas. Três pessoas foram vítimas de homicídio e outras três foram vítimas de tentativas, ressaltando a violência pandêmica da região, que em agosto chegou a uma taxa de 14,65 por 100 mil habitantes, maior do que qualquer outra região no interior de São Paulo.
No sábado (15), um dos casos foi o de um jovem de 22 anos, em Caçapava. Ele foi executado em frente à sua casa por ocupantes de um carro que passou pela rua, por volta das 18h.
Também no sábado, uma mulher de 36 anos foi vítima de feminicídio em Potim. O homem, segundo a Polícia Civil, desferiu, pelo menos, sete facadas em sua ex-mulher. Depois, utilizou o mesmo instrumento para desferir um golpe no próprio pescoço.
Mais uma mulher de 32 anos foi vítima em Lorena, por disparos de arma de fogo, no sábado (15). O caso aconteceu na Rua Olavo Bilac, no bairro Vila Passos.
Em Jacareí, um membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) tentou matar três pessoas, mas acabou sendo preso, neste domingo (16).
Dados
De acordo com dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública), a região do Vale do Paraíba teve 259 vítimas de homicídios dolosos até agosto de 2022, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. Em média, o Vale do Paraíba registra mais de 31 crimes violentos a cada 24 horas.
A RMVale possui uma taxa de 14,65 por 100 mil habitantes, maior do que a taxa do Estado de São Paulo, que é de 6,48. A região de Campinas apresentou uma taxa de 6,40 e a segunda região que registrou a maior taxa foi a de Araçatuba, com 10,49.
Atualmente, Cruzeiro é a cidade que mais desafia as forças públicas de segurança, com 27,75 vítimas de homicídio por 100 mil habitantes, o município registra 23 mortes nos sete meses de 2022 contra 18 no mesmo período do ano passado, um aumento de 27%.
Lorena vem logo atrás, com taxa de 22,34 vítimas por 100 mil e 20 mortes violentas neste ano, contra 8 no ano passado, um incremento de 150%. Capital da fé católica no Brasil, Aparecida registra taxa de 19,33 vítimas de homicídio por 100 mil, com 7 mortes contra 2 no ano passado, um salto de 250%.
Download | Léo Poli | R3 Notícias
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