Terminou sem acordo a reunião entre a Caoa Chery e o Sindicato dos Metalúrgicos que aconteceu nesta quarta-feira (1°). As duas partes se reuniram no Ministério Público do Trabalho (MPT) para discutirem a indenização para demissão dos 580 funcionários com a pausa na produção da planta.
Desde o início de maio quando a fábrica disse que encerraria a produção até 2025 para a implantação de um novo modelo de veículos, híbridos e elétricos, a empresa e o sindicato tentam um acordo.
O sindicato pediu a intervenção do MPT para mediar as discussões. Na última rodada de negociações, o MPT havia sugerido acordo com pagamento de até 20 salários de indenização e a manutenção de alguns benefícios, como vale-alimentação e convênio médico por um período de tempo.
A empresa, no entanto, manteve a posição anterior de até 15 salários, sem adicionais, e a proposta foi rejeitada pelos trabalhadores. Na sequência da recusa, iniciou as demissões por telegrama e e-mail, sem indenização.
Com isso, o sindicato pediu a suspensão das demissões na justiça, que foi concedido e a empresa teve de recontratar os funcionários. Além disso, pediu uma nova audiência no MPT para a negociação.
A entidade pede que a empresa mantenha o acordo que havia assinado mantendo lay-off e estabilidade de emprego até janeiro, mas que desistiu. A Caoa nega manter a medida.
Segundo a entidade, a reunião terminou sem novo acordo e a empresa pediu um novo prazo para discutirem novas medidas a serem propostas.
A Caoa Chery informou que está cumprindo a ordem judicial e mantendo os pagamentos e benefícios dos funcionários, mas que enviou recurso à justiça para suspender a decisão, mas que segue aberta a negociação com os trabalhadores.
Download | Léo Poli | R3 Notícias
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