A liminar pedida pela defesa do ex-vereador Dr. Jairinho, para suspender a audiência de interrogatório marcada para hoje (13) foi negada pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
No pedido, os advogados de Jairinho alegaram cerceamento de defesa em consequência da decisão do juízo da 2ª Vara Criminal da Capital, de indeferir a solicitação para ouvir três médicas que assistiram o menino Henry Borel no Hospital Barra D’Or; um radiologista da mesma unidade hospitalar; os técnicos que atuaram no exame de necropsia realizado na vítima; e a perita legista Gabriela Graça Suares Pinto.
No entendimento da defesa, só após ouvir essas pessoas é que deveria ser marcada nova data de depoimento de Jairinho.
O ex-vereador é acusado da morte do menino Henry Borel, no dia 8 de março de 2021, assim como a mãe do menino, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva. A criança sofreu torturas no apartamento em que o casal e Henry moravam na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Interrogatório mantido
Na decisão, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, manteve o interrogatório do réu, que acontece às 9 horas de hoje (13). O magistrado afirmou que as três médicas e o radiologista já prestaram depoimento e que as demais testemunhas não foram requisitadas no momento adequado.
O magistrado acrescentou que o direito à ampla defesa não assegura o deferimento de ações protelatórias na tramitação do processo.
Download | Léo Poli | R3 Notícias
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