A Justiça reduziu em oito anos a pena do padrasto condenado por decapitar a enteada Maria Clara, de um ano, em Pindamonhangaba (SP). O Crime ocorreu em 2020.
Ele foi julgado em agosto de 2021 e condenado a 54 anos pela morte da menina, mas recorreu da decisão e agora vai cumprir 46 anos pelo crime.
Na primeira decisão, a pena de 54 anos foi por homicídio qualificado por motivo fútil, dificultar defesa e feminicídio, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.
À época, ele chegou a registrar boletim de ocorrência alegando que a menina havia sido raptada, mas depois confessou a morte e apontou o local onde havia deixado a criança.
Após a sentença, o advogado recorreu da decisão alegando que em alguns pontos, a pena foi aplicada acima do limite legal. O pedido foi acolhido pela Justiça que reduziu a pena em oito anos, passando a 46 anos de reclusão pelo crime. A decisão foi publicada no fim de fevereiro e o homem está preso desde outubro de 2020.
O Crime
O Homem saiu com a afilhada de um ano no dia 13 de outubro para um passeio e na volta contou à companheira que a menina havia sido raptada. A polícia chegou a ser acionada, mas desconfiou da versão do homem que levou cerca de seis horas para comunicar o desaparecimento às autoridades.
A polícia conseguiu as imagens de câmeras de segurança do local onde o suposto rapto teria acontecido e contestou a versão do padrasto, que confessou o crime. À polícia ele contou que matou a criança decapitada com um facão e abandonou o corpo às margens de uma estrada em Quiririm, em Taubaté.
O caso chocou a cidade e comoveu moradores que, após o encontro do corpo, incendiaram a casa em que o homem vivia com a mãe da bebê.
À época, a jovem estava grávida e teve de deixar a cidade por medo de represálias. O pai de Maria Clara tem mais dois filhos com a mãe da bebê.
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