Antônio Carlos ‘Mineiro’ (MDB), prefeito de Cachoeira Paulista, pode ter seu mandato cassado através de uma votação em uma sessão extraordinária nesta quarta-feira (7) na Câmara de Vereadores do município.
O chefe do Executivo cachoeirense é acusado de ‘infração política administrativa’ por conta da queda de uma ponte no bairro Tuma do 26. O denunciante é o empresário Rodolfo Fernando Ribeiro, que mora na região e afirma que o prefeito foi omisso, já que, segundo ele, a estrutura já apresentava sinais de desgaste.
A ponte caiu em janeiro, durante uma forte chuva que caiu sobre Cachoeira Paulista, mas começou a ser restaurada apenas há duas semanas. O denunciante afirma ainda em sua ação que, com a interdição do local, o acesso do bairro ao centro da cidade, que era de 5 minutos, passou para meia hora. “É como se o bairro estivesse alheio da cidade”, diz Rodolfo em sua ação.
Ainda no mês de março, posta em votação para abertura da processante, 11 vereadores votaram em favor da denúncia, concordando com a tese do denunciante de que o prefeito teria sido omisso.
Adriana Vieira (PTB), Agenor do Todico (PL), Dil Fonseca (PSD), Felipe Piscina (União), Nenê do São João (PSB), Carlinhos da Saúde (PL), Luiz Gonzaga Brejão (PSC), Max Barros (União), Rodolpho Borges (Rede), Rogéria Lucas (Podemos) e Thálita Barboza (PT) foram favoráveis à denúncia. O único voto contrário foi da vereadora Ângela Protetora (MDB).
Com isso, a permanência no cargo de Mineiro deverá ser definida na tarde desta quarta, a partir das 15h, no plenário Leonardo Pinto Ribeiro, na Câmara Municipal. Caso o mandatário seja afastado, quem assume a prefeitura de Cachoeira Paulista é o atual vice-prefeito, Ailton Vieira (PTB).
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