Justiça argentina prende quarto suspeito de participação em atentado contra Cristina Kirchner

Foto de Cristina Kirchner. Justiça argentina prende quarto suspeito de participação em atentado contra a vice-presidente da Argentina
(Foto: Alejandro Santa Cruz/AFP/Cristina Kirchner)

A Justiça argentina ordenou a prisão de um quarto suspeito de envolvimento na organização do fracassado ataque com uma arma de fogo à vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, há quase quinze dias, informou a mídia local nesta quarta-feira.

A juíza María Eugenia Capuchetti decretou a prisão de Nicolás Gabriel Carrizo, que declarou que, após a tentativa de assassinato, havia recebido em sua casa Brenda Uliarte, a suposta parceira do agressor Fernando Sabag Montiel, ambos já presos, noticiaram os jornais Clarín e La Nación.

Montiel foi preso na noite de 1º de setembro perto da casa da vice-presidente, depois de ter disparado duas vezes uma pistola a centímetros da cabeça de Cristina, sem que a bala saísse.

Em uma entrevista na televisão após o ataque, Carrizo disse, ao lado de Uliarte, que ambos não tiveram “nada a ver com isso”.

Na terça-feira, a Justiça prendeu o terceiro suspeito de fazer parte de uma pequena organização informal que teria planejado o ataque a Cristina Kirchner, a poderosa vice-presidente peronista que governou o país entre 2007 e 2015.

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De acordo com informações da polícia argentina, o homem é Fernando Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos. O acusado tem antecedentes criminais por porte de arma branca. Ainda de acordo com Fernández, o acusado teria tentado disparar contra a vice-presidente usando uma pistola 3.8, mas não conseguiu porque a arma teria falhado.

“Agora a situação tem que ser analisada pelo nosso pessoal da (polícia) Científica para avaliar os vestígios e a capacidade e disposição que essa pessoa tinha”, disse o ministro. De acordo com a polícia argentina, Fernando Sabag Montiel foi transferido para a sede da Polícia Federal em Villa Lugano. Ele trabalha como motorista de aplicativo.

Após a tentativa de assassinato, Cristina conversou por telefone com o presidente da Argentina, Alberto Fernández. Ele está na residência presidencial, em Buenos Aires, onde se reuniu com membros do alto escalão do governo.

Em pronunciamento, Fernandes decretou feriado para que seus compatriotas se manifestem contra a violência.