O presidente Jair Bolsonaro (PL) deu ao menos 20 declarações falsas durante sua entrevista na noite desta segunda-feira (22) no Jornal Nacional, da TV Globo. De acordo com o site Aos Fatos, especializado em checagem de notícias, foram também pelo menos três outras declarações imprecisas durante os 40 minutos de entrevista.
A primeira afirmação falsa do candidato à reeleição, que, inclusive, gerou uma réplica do entrevistador William Bonner, foi de que ele não havia xingado ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Bolsonaro, na verdade, já se referiu a Alexandre de Moraes de “canalha” e, em outra oportunidade, chamou o ex-ministro Luís Roberto Barroso de “filho da ****”.
O presidente também mentiu ao dizer que cilindros de oxigênio começaram a chegar em Manaus em 48 horas, durante a crise do ano passado, quando, na verdade, a capital do Amazonas chegou a ficar mais de uma semana sem receber os cilindros. Também sobre a pandemia, Bolsonaro chegou a dizer que um porta-voz da norte-americana Nova York teria dito que mais pessoas foram infectadas pela Covid-19 em casa, distorcendo informações reais.
Bolsonaro também chegou a dizer que a OMS (Organização Mundial da Saúde) “concordou” com as opiniões dele sobre a economia no período da Covid-19, e concluiu declarando que “não errou em nada do que falou” a respeito da pandemia.
Mentiras
No espectro político, Bolsonaro também afirmou que “não aceitou pressões” para escalar ministros e mentiu que não seja possível fazer auditoria nas eleições brasileiras. O presidente também disse que tem um governo “sem corrupção”, mentira que já repetiu ao menos 216 vezes desde o início do mandato, e que não fazia parte do chamado ‘Centrão’ na Câmara dos Deputados.
Bolsonaro também mentiu ao citar dados de desemprego, de seu governo ter criado o Pix, sobre a transposição do rio São Francisco e sobre queimadas no pantanal.
Assista a entrevista clicando aqui!
Download | Léo Poli | R3 Notícias
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