O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o novo pedido de prisão domiciliar para o médico Roger Abdelmassih, que está preso em Tremembé. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (21). Roger, que atuava como especialista em reprodução humana, foi condenado a mais de 100 anos de prisão por estuprar pacientes em 2010.
O pedido para que o réu pudesse cumprir a pena em domicílio partiu da defesa de Abdelmassih, alegando que ele precisa de cuidados especiais por conta de problemas de saúde. Contudo, o pedido foi negado pela Justiça indicando que o preso “vem recebendo cuidados contínuos no cárcere, medicação adequada, atenção especial, acompanhamento médico disponível de forma ininterrupta, cujo serviço é mantido na própria unidade prisional”.
A decisão também aponta que há estabilidade do estado de saúde do preso de acordo com os últimos exames realizados. Roger Abdelmassih está sendo cuidado por um companheiro de cela, que se dedica com exclusividade ao sentenciado, prestando-lhe toda assistência necessária.
O texto ainda afirma que o preso passou por um quadro de Covid-19 em janeiro de 2021. “Há que se reconhecer que se a estrutura carcerária fosse de fato tão prejudicial à saúde do ora postulante, ou lhe submetesse à iminente risco de morte, o mesmo certamente já teria fenecido (morrido)”.
O ex-médico, que era considerado um dos principais especialistas em reprodução humana do país, foi condenado a 173 anos de prisão, em novembro de 2010. Em 24 de maio de 2011 o Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) cassou seu registro profissional.
Em 2021, o preso teve direito à prisão domiciliar, mas retornou ao cárcere privado.
Download | Léo Poli | R3 Notícias
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