A cesta básica na RMVale está R$380,18 mais cara, em relação ao ano passado, e agora custa R$2.255,51; o aumento equivale a 20,27%. O dado consta no estudo divulgado pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômica-Social), da Universidade de Taubaté.
Segundo o IBGE, esse percentual é superior à inflação acumulada, que foi de 10,25% no mesmo período.
Como nos meses anteriores, a alta dos preços é resultado de custos com energia e transportes; comportamento das commodities no mercado internacional e baixos níveis de chuva, além da sazonalidade que é típica dos produtos de origem agropecuária, como café e milho.
Caçapava mantém o preço mais caro da região, com média de R$2.300, enquanto Taubaté tem o mais barato, com média de R$2.190.
Mais uma vez, os alimentos correspondem a quase 90% do valor total da cesta, enquanto higiene pessoal e limpeza doméstica correspondem a 5,66% e 4,44% respectivamente.
Itens da cesta mais caros em outubro
Batata – alta de 14,62%, graças à baixa produção, somada à baixa qualidade;
Tomate – alta de 14,35%, a tendência é que continuem altos;
Mamão Formosa – alta de 12,4%, pois a fruta tem conquistado mais espaço na Europa, o que aumenta as exportações brasileiras, influenciando os preços no mercado interno;
Laranja Pera – alta de 12,4%, por causa da baixa demanda da fruta pelos brasileiros, cujo poder de compra está menor;
Mandioca – alta de 11,97%, devido à baixa oferta, típica do período de entressafra.
Baixaram o preço em outubro
Abobrinha – queda de 32,88%, graças à retomada da produção. Houve queda de mais de 50% nos últimos dois meses;
Arroz – queda de 5,10%, devido aos maiores volumes de produção, que têm beneficiado o mercado interno com preços menores;
Feijão – queda de 2,79%, pelo aumento da oferta nas principais regiões produtoras.
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