A Polícia Federal prendeu ontem um foragido da Operação Kryptos. A ação, lançada há pouco mais de um mês, atuou para desmantelar um grupo por fraudes com criptomoedas. Eles são acusados da prática de pirâmide financeira, esquema em que não há lucro nos investimentos, mas nos aportes feitos pelos novos associados.
Um dos acusados, que responde por crimes contra o sistema financeiro nacional e organização criminosa, foi localizado pela polícia em um carro de luxo na Rodovia Castelo Branco, na altura de Araçariguama, no interior paulista. Ele será encaminhado ao sistema prisional do Rio de Janeiro, onde ficará à disposição da Justiça.
Fraudes como ‘Pirâmedes’
Segundo a Receita Federal, o esquema era gerido a partir de uma empresa na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, que atuava como um fundo de investimentos. A companhia prometia, de acordo com as investigações, rendimentos fixos, que não eram sustentáveis no mercado de risco das criptomoedas. Assim, os lucros eram, na verdade, repasses do dinheiro dos novos clientes, que dependia do fluxo de novos associados para continuar funcionando.