A Polícia Civil de São José dos Campos prendeu um homem suspeito de incendiar um casal em situação de rua, resultando na morte de uma mulher e ferimentos graves em seu companheiro. O incidente ocorreu no dia 1º de junho, no bairro Campo dos Alemães, zona sul da cidade.
Danielle Regina de Moraes Souza e Valter Almeida Dionísio Junior chegaram por conta própria à UPA do bairro, com queimaduras graves pelo corpo. Valter teve 80% do corpo queimado, enquanto Danielle sofreu queimaduras em 100% de seu corpo. Infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu em 14 de junho de 2024.
Dalva Regina de Moraes Cesário, mãe de Danielle, relatou que sua filha era dependente de drogas e vivia nas ruas. Dalva identificou o suspeito como Junio Cesar Ferreira, ex-namorado de Danielle, que não aceitava o fim do relacionamento. Ela ouviu de pessoas da região que ele teria cometido o crime por vingança.
Amigos de Danielle confirmaram que ela e seu companheiro frequentavam áreas conhecidas pelo uso de drogas e que ela estava sendo perseguida por Junio após o término do relacionamento. No dia do crime, ele foi visto próximo ao local onde o casal foi atacado.
Junio Cesar Ferreira, de 34 anos e sem antecedentes criminais, foi preso e a investigação continua para esclarecer todos os detalhes do caso.
O crime
No dia do crime, a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência na UPA do bairro Campo dos Alemães, em que o um casal chegou com queimaduras graves por todo o corpo.
Á época, ambos foram entubados e transferidos para a UTI do Hospital Municipal da Vila Industrial, especializado no tratamento de queimaduras. Mais tarde, a mãe da mulher ferida, Dalva Regina de Moraes Cesário, compareceu à delegacia para registrar um boletim de ocorrência.
As vítimas foram socorridas e levadas à UPA pelo condutor de uma caminhonete, onde foram atendidos pelos policiais militares. Dalva reconheceu a filha pelas tatuagens no ombro e na coxa, mas não conhecia o homem que estava com Danielle no momento do incidente.
Ainda, segundo a polícia, a investigação passou a ser entendida como suspeita de homicídio, já que havia indícios de que alguém teria ateado fogo no casal.
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