O preço médio da cesta básica teve uma pequena alta no Vale do Paraíba em janeiro — é o que apontam os dados divulgados pelo Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (Nupes) da Unitau nesta segunda-feira (5).
De acordo com o Nupes, o valor médio observado nas cidades pesquisadas teve uma variação positiva de 0,35% na comparação com o mês de dezembro. No mês passado, o preço médio da cesta para uma família com cinco pessoas e poder de compra de cinco salários mínimos foi de R$ 2.727,84. Em dezembro, a pesquisa havia apontado um preço médio de R$ 2.718,29.
Ainda segundo a pesquisa, todas as cidades analisadas pelo Nupes tiveram uma pequena alta no primeiro mês deste ano, com destaque para Taubaté, que viu o preço médio da cesta subir 0,57%, passando de R$ 2.677,25 em dezembro para R$ 2.692,51 em janeiro.
Campos do Jordão, contudo, segue sendo a cidade com o maior preço médio entre as pesquisadas: no mês passado, o valor foi de R$ 2.819,96 — em dezembro havia sido de R$ 2.808,71, tendo uma variação positiva de 0,40%.
Em São José dos Campos, a alta foi de 0,11%, passando de R$ 2.661,55 para R$ 2.664,56. Já em Caçapava, a variação foi de 0,31%, passando de R$ 2.725,66 para R$ 2.734,33 em janeiro.
Produtos
Segundo o Nupes, o principal vilão da cesta básica na região em janeiro foi a cenoura, que teve um aumento de preço de 37,04%, seguida pela batata, com 31,86%, e pela laranja pêra, com 14,78%.
A alta no preço médio da cenoura na região aconteceu devido aos elevados níveis de chuva que, segundo o Nupes, prejudicaram as plantações e reduziram a oferta do produto.
As chuvas também foram o principal motivo para a alta do preço da batata nos supermercados, de acordo com a pesquisa. O produto teve elevação no preço pelo quarto mês seguido.
Por outro lado, os produtos que tiveram o maior índice de queda nos preços em janeiro foram o mamão formosa, com -14,28%, seguido pelo tomate (-10,90%) e pela cebola (-9,68%).
Se as chuvas prejudicaram alguns produtos, o calor contribuiu para a redução no preço do mamão formosa, apontou o Nupes.
“A tendência é que os preços continuem caindo no próximo mês, devido ao volume maior ofertado pelos produtos”, explicou o Núcleo.
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