Pelo terceiro mês consecutivo, o número de mortes violentas no Vale do Paraíba diminuiu, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) na terça-feira (26).
Em agosto, foram 32. Em setembro, 31. Em outubro, caiu para 19. E em novembro, último mês do balanço, foram 17 mortes violentas. Entre janeiro e novembro deste ano, foram o total de 294 mortes. Esse número é menor em comparação ao mesmo período do ano passado, em que foram registrados 344. A queda é de 14,5%.
Neste ano, segundo a SSP, o mês com mais mortes registradas na região foi agosto, que teve 32 assassinatos. Em segundo lugar aparece o mês de setembro, com 31 mortes violentas.
A lista ainda tem os meses de janeiro, com 30, seguido de março, maio e julho, com 29 cada, junho (28), abril (27), fevereiro (23), outubro (19) e novembro (17).
Comparação com outras regiões do estado
Apesar da queda nos últimos três meses, o Vale do Paraíba continua no topo da lista das regiões do interior de São Paulo com mais assassinatos neste ano.
Em segundo lugar, atrás do Vale, aparece a região de Ribeirão Preto, com 229 mortes violentas registradas no mesmo período deste ano. Campinas aparece em terceiro lugar, com 212, seguida pela região de Piracicaba, com 206.
Outras estatísticas
Além dos assassinatos, a região também teve queda no número de roubos de veículos (-20,4%) e no número geral de roubos (-4,2%). O número de furtos em geral também teve queda: de 0,39%.
Por outro lado, o número de estupros na região teve alta no período entre janeiro e novembro. Isso porque, em 2022, haviam sido registrados 667 estupros na região no período. Neste ano, o número subiu para 730.
O número de lesão corporal dolosa também teve alta de 5,82%. Segundo o balanço da SSP, foram 7.367 registros nos 11 primeiros meses de 2022 contra 7.796 no mesmo período deste ano.
As tentativas de homicídio também cresceram na região. No ano passado, a SSP havia contabilizado 324 casos, enquanto neste ano foram 338 — o que representou alta de 4,32%.
Os furtos de veículos tiveram alta de 1,26%, passando de 2.622 registros em 2022 para 2.655 neste ano.
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